sexta-feira, 4 de maio de 2012

O Teatro Mágico e a sociedade do espetáculo

Eu, a Mari, o Rafa e a Bibi fomos ver O Teatro Mágico. Quer saber como foi?! Vou tentar resumir aqui um pouquinho dessa história...

Surpreendente, essa é a  palavra perfeita para definir o espetáculo que O Teatro Mágico fez no último dia 1º de maio, em Londrina.

Já na porta do Teatro Marista a primeira surpresa da noite. Sem nenhum aviso prévio no convite ou nos cartazes que divulgavam o show, a produção exigiu um quilo de alimento para os ingressos promocionais, o meu e do Rafa no caso. 

Fomos salvos por uma senhorinha que vendia pacotes de macarrão na calçada do teatro. O preço não era dos melhores, cinco reais por meio quilo de macarrão é um absurdo, mas fazer o que né!? Era pagar esse macarrão salgado ou correr atrás de algum supermercado aberto, o que não seria uma tarefa fácil para uma noite fria de feriado.

Apesar de adentrar o teatro faltando poucos minutos para o show, conseguimos nos acomodar numa das primeiras filas, num cantinho bem perto do palco. A visão não era tão privilegiada como as das cadeiras centrais, mas tendo em vista que chegamos bem em cima da hora, aqueles lugares cairam do céu.

Não demorou muito para as luzes se apagarem e a gritaria começar. Eu, que sabia muito pouco sobre a banda e só tinha ouvido uma ou outra música poucos dias antes do show, fiquei impressionado com a devoção que os fãs tem com a trupe. Os mais fervorosos desfilavam suas maquiagens, seus narizes de palhaço e toda sua ansiedade.

Só depois que a apresentação começou percebi o real motivo de toda aquela comoção. Depois de ter o show adiado do domingo para a terça-feira, por motivos de logística, O Teatro Mágico finalmente voltava a Londrina para apresentar seu novo trabalho, intitulado "A Sociedade do Espetáculo". 

Apesar do som do microfone estar bem baixo no início, salvo por um alerta de alguém na platéia, o show começou frenético, com direito à bolas de fogo, público de pé beirando o palco e gritos histéricos que ecoavam por todo o teatro.
 
Privilegiando as faixas do disco novo, mas sem deixar de tocar uma ou outra música dos dois álbuns anteriores, O Teatro Mágico conseguiu transformar minha noite gelada, num passeio lúdico por um universo encantador e espetacular, repleto de energia e boas vibrações.

E como o próprio Fernando Anitelli, membro, vocalista e fundador da trupe fez questão de frizar, aquilio não era apenas um show, mas sim "um disfarce para uma grande celebração à vida".

Suas músicas que basicamente cantam o amor e pregam o livre acesso a cultura em todas suas formas, contagiavam a platéia que correspondia a cada acorde com muito entusiasmo num coro uníssono.

Dai pra frente foi só alegria, duas horas de uma mistura fina, rica e calibrada de música boa, poesia e performances circenses de tirar o fôlego e causar gargalhadas, dignas dos aplausos distribuídos de pé ao fim do espetáculo.

E eu, que nunca tinha ouvido várias das músicas tocadas e conhecia quase nada sobre a trupe, virei fã de carteirinha. E descobri que além de ser testemunha de uma ótima surpresa, eu não queria que aquela noite terminasse.

Nesses vídeos que achei no YouTube dá pra ter uma boa idéia do que eu tô falando, olha só:
 




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